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Educação – Qual é o Valor que se Paga no Brasil?

Um dos principais indicadores de qualidade de vida e estabilidade de um país é a educação de sua população. A escolarização é importante, dentre diversos fatores, por representar a situação da sociedade no futuro e, portanto, as condições do país.

Atualmente, apesar do aumento do número de alunos matriculados e escolas financiadas pelo governo, a situação escolar do nosso país ainda está muito abaixo do esperado. Em 2008, por exemplo, o Sistema Nacional de Avaliação constatou uma queda do desempenho dos alunos de todas as séries em todas as matérias.

Nesse estudo foi possível verificar que os estudantes, em geral, apresentam dificuldades em conteúdos bastante simples, o que representa uma preocupação ainda maior, já que, assim, é perceptível que o problema da educação no Brasil tem início nas primeiras séries

A responsabilidade por essa situação alarmante em nosso país está, em grande parte, pela falta de atenção e comprometimento dos nossos governantes com a educação, bem como o baixo investimento que é realizado neste setor. Ao realizar uma comparação muito simples entre o Brasil e alguns países latinos, como México, Chile e Argentina, percebemos que a verba repassada pelo governo brasileiro para a educação é muito baixa, já que o nosso investimento corresponde à metade destes países.

Existem alguns projetos que têm como objetivo o aumento da porcentagem do PIB destinada à educação brasileira, entre eles o Caqi, ou Custo Aluno Qualidade Inicial. Segundo os estudos realizados pelos pioneiros desta ideia, o Brasil precisaria investir apenas 1% a mais do PIB em relação à porcentagem atual, o que corresponde a R$ 93 bi, para atingir um novo patamar educacional, composto por salas de aula com menos alunos cada, melhor estrutura das escolas, maiores horários de aula e condições mais favoráveis aos professores.

Em contraste com o ensino público, pesquisas apontam que a educação é um dos principais investimentos das famílias de classes mais privilegiadas no Brasil, sendo que chegam a comprometer 25% do orçamento, levando em consideração mensalidades de colégios particulares, cursos extracurriculares, material didático, livros, alimentação, transporte e outros gastos relacionados.

Portanto, o ensino público brasileiro ainda precisa avançar muitos degraus para poder ser comparado ao ensino privado, ou mesmo, à educação de outros países.

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